Meu pai encaminhou hoje esta notícia, que apesar de velha, pode parecer muito atual com tantos debates por aí. http://www.istoedinheiro.com.
Ele pediu para que eu refletisse, e segue o que escrevi em resposta:
Em virtude da entrevista da DINHEIRO, num sei muito bem o que achar. Uma das minhas certezas é quanto maior o poder que se tem, maior sua exposição. e maior a quantidade de inimigos/amigos querendo uma fatia do bolo, de forma lícita ou ilícita. Aqui no Brasil, ter dinheiro é uma afronta à humanidade, é pecado, é o exu na terra. E vai permanecer assim enquanto for dissiminada e vivida essa cultura absurda de que político é fdp, enriquece sem fazer nada, assim como grandes empresários/executivos.
Outro dia li uma matéria falando mal do Eike. Mas de um jeito muito mais "mesquinho", envolvendo a questão política. Ora pois, em que país no mundo, empresário que cresce num tem apoio político??? Não adianta: capitalismo ou comunismo, se o país tem riqueza, gasta-se para extraí-la, gasta-se para transformá-la e recebe-se por isso muito apoio. Afinal de contas, político ou reles mortais, gostam de dinheiro e de fazer a máquina girar.
Quanto à idoneidade do Eike, se ele é "o mão-aberta" ou não, não tenho tanto "cacife" para me preocupar com isso. Obviamente, é sempre bom saber que o cara pra quem a gente trabalha é honesto e gente boa. Mas uma qualificação desse tipo é tão relativa quanto a teoria criada por Einstein!
Estou convicta que hoje em dia o conceito principal do mundo é lealdade e não fidelidade. Não existe mais a questão patriota (que envolve os princípios da fidelidade). Existe sim, um compromisso com a vida, com sua carreira enquanto a empresa estiver adequada às suas expectativas. O que importa, é sua ética, sua moral e como você vai fazer para ter seu nome reconhecido, independente da camisa que se veste. Lealdade é o valor que estou buscando e que venho absorvendo cada vez mais. Fidelidade, não! E se trabalhasse pro X, seria assim que me colocaria.
O mundo precisa mudar muito e precisamos mesmo acreditar, que o futuro não depende dos outros e sim de nós mesmos.